O Brasil agora faz parte da Aliança Solar Internacional. A Câmara dos Deputados aprovou a ISA (International Solar Alliance) e, assim, agora o país passa a fazer parte desse grupo.

Esta aliança tem o objetivo de difundir o uso de energia solar em todo o mundo. Dessa forma, uma vez que o Brasil faz parte desse conjunto de nações, poderá ter acesso a facilidades em termos tecnológicos para avançar em direção ao uso cada vez mais frequente da geração de energia solar.

O acordo prevê que os países possam cooperar entre si para tornar o sistema de energia solar cada vez mais popular e acessível a todos os grupos sociais.

1. O que é a Aliança Solar Internacional?

A Aliança Solar Internacional – ou ISA, em inglês – se refere aos países que colaboram entre si para o avanço do uso da energia solar em todo o mundo.

Esse é um grupo que tem a intenção de popularizar o uso da energia solar, cooperando em busca de soluções mais acessíveis e inovadoras. O ISA nasceu em meio a um mundo que, cada vez mais, busca diminuir o impacto do ser humano na natureza.

Por conseguinte, o sistema de geração de energia solar é um meio de tornar a matriz energética de todo o planeta um pouco mais limpa e menos agressiva ao meio ambiente. O acordo foi firmado entre os países em 2015 e, naquele mesmo ano, nasceu o grupo voltado para o estudo e para cooperações em prol da energia solar.

O grande objetivo do ISA é fazer com que, até o ano de 2030, a energia solar já seja essencial na matriz energética do mundo tirando força, assim, de outros meios de produção de energia muito mais poluentes e perigosos.

2. Como o Brasil pode ser beneficiado ao ingressar na aliança?

Para começar, estima-se que os países do grupo estejam dispostos a investir mais de 1 trilhão de dólares em energia solar até 2030. Desse modo, será possível fazer com que mais e mais pessoas em todo o mundo tenham acesso a esse modo de gerar energia.

O Brasil, como um país privilegiado em termos geográficos em relação à produção da energia solar, deve ser um importante membro do grupo, após entrar definitivamente na aliança. Seja com mais tecnologias, com mais empregos ou com a popularização da energia solar, o certo é que esse mercado tende a crescer no Brasil.

3. O que falta para o Brasil entrar na Aliança Solar Internacional?

Para que o Brasil possa ingressar na Aliança Solar Internacional, falta apenas que o Senado também aprove a adesão. Como a Câmara dos Deputados já deu o seu aval positivo, espera-se que não haja resistência para a pauta no Senado.

Portanto, o Brasil pode ingressar na aliança e começar a aumentar o seu poder em termos de geração de energia solar ainda em 2022. Essa, é claro, se trata de uma boa notícia.